domingo, 1 de junho de 2014

TEXTO: QUEM ERRA DEVE ASSUMIR, QUEM ERRA DEVE APRENDER.

Feliz do homem que erra. Mais feliz ainda o homem que aprende com seus erros. Aquele ser que errando, sofre com sua condição de ignorante, mas arranca de seu sofrimento a aprendizagem, para fortalecer seu corpo, mente e alma. Infeliz daquele que após cometer um erro, aponta um culpado, afim de enganar aos outros e ludibriar a si mesmo, criando falso alívio para sua mente doente e covarde.

Dentro de um ato covarde, sempre está o amargo da falência da alma. Amargor que vai espalhar-se com voracidade capaz de tornar o mais belo sentimento de amor em ódio, a esperança em desencanto e a bondade em iniquidade.

A iniquidade humana pode ser tão forte que um homem sendo conhecido por seu poder de laborar, criar belezas e resolver problemas, pode tornar-se um poço de más vibrações, de hábitos nefastos e proliferador do ódio e da maldade. Este pobre ser, vai aprender a fortificar a inveja, a intolerância e a falsidade. Vai ser lançador de maldições e os bons em sua boca, serão pessoas ruins. Mas enganar-se-a quando pensares que ao proliferar maldade e mentira sobre quem nada tem a ver com seus erros, trará falência ao odiado.

Erga-se homem, mesmo sob seu maior erro, erga-se. Veja que errar é algo que está inerente ao ser pensante. Porém a beleza de errar, não está no fato de que é intrínseco arcar com as consequências de seus erros. A beleza da falha está na possibilidade de aprender e de corrigir-se. Até mesmo os erros que parecem incorrigíveis são passíveis de nos proporcionar oportunidades, sejam elas da reconstrução, de pedir perdão, assumir as consequências ou de aprender a conviver com o peso de seu erro, tornar este peso em um fardo recheado de lembranças que não permitirão que erres a mesma coisa novamente.

Passe adiante sua experiência, não se preocupe com a vergonha, ela é o alerta que sua consciência criou para lembrá-lo de não repetir seu ato. Passe adiante seu testemunho, ele vale como ensinamento de quem viveu e não apenas ouviu falar.

Feliz do homem que erra, feliz do homem que reconhece seu erro, feliz do vivente que perdoa e se perdoa, feliz do ser que não aponta o dedo, mas estende a mão a quem precisa.


Silvio A. C. Francisco
Charqueada / SP.
01/06/2014.
14:07h.

2 comentários:

  1. Ola meu amigo Silvio, feliz é o homem que encontra um amigo. E você é meu nobre e verdadeiro amigo. É uma prazer degustar sua reflexão e apreciar sua evolução de escrita. Gostei muito amigo meus parabéns continue sua caminhada pois logo seu espaço aparace. Abraços.

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    Respostas
    1. Obrigado Medina... Sua amizade para mim é uma benção. Minha caminhada será longa, mas sei que será repleta de aventuras e surpresas boas e talvez algumas ruins. O importante é ter pessoas como você caminhando comigo.

      Grande Abraço!

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