O pacóvio surge...
Com sorriso de canto de boca,
Não se contém.
Põe-se a mostrar sua destreza,
E tem como aludido
Fazer a todos saber, que é um grande sabichão.
Larápio, de vã habilidade,
Que pensa ser de vanguarda,
Quando o assunto é esperteza vil.
Engrossa fala e gestos
Para demonstrar sua coleção de astúcia,
A qual me parece mais, um punhado de fraqueza.
Bateu-me nas costas, palmadas ou socos?
Palmas ou punhais?
De onde me bateu, poderia bem me acertar a face.
Porém o faz quando não estava perto.
Por isso confirma a si, ser esperto,
Denotando aos demais apoderar-se da justiça.
Me vem o caos, em forma de especulação,
Mesmo sentindo ser a verdade, dou de ombros.
Não quero nutrir antipatia...
Ao menos, não agora.
Desprezo o que me dizem de outrem,
Por hora, ainda sabendo que é do feitio do imbecil.
Há tempos nasceu o covarde cruel.
Mas carecia de ato ritualístico,
Havia de ocorrer o batismo.
E tudo foi feito, como planejado...
Por ele e por mim.
Cai por terra, máscaras, que nada mais escondiam.
Era óbvio, mas faltava coragem.
Detinha-se substanciais provas, mas faltava coragem.
Coragem! Gritem a plenos pulmões!
Para que venha, como um alustre.
Gritaram... Então veio.
Logo após o estrondo, um trovão.
Causou espanto,
Estagnou, por instante.
Corações aceleraram...
O suor, a boca seca, novo medo.
Das bocas surgiram outros segredos...
Depois de tudo, seguiu-se o tempo... Solução.
Silvio A. C. Francisco
Ipeúna / SP
03.10.2017
14:42h.
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