Vesti-me de ódio e saí para a Guerra.
Subi as calças do rancor,
Apertei os cintos do amor,
Amarrei os cadarços da dor.
Vesti-me de afeto para amar a bela mulher.
Abotoei a camisa da alegria,
Calcei sapatos da simpatia,
Mas deixei de lado o chapéu da revelia.
Vesti-me da libido para acariciar o corpo quente.
Usei a camiseta da sedução,
Calcei meias da paixão.
Não usei suspensórios no coração.
Despi-me da vergonha para conquistar triunfos.
Dorso nu, deixei à amostra os desejos,
Expus o restante sem compaixão e medos,
Desnudo, sutil decisão, escorreu vaidades entre dedos das mãos.
Silvio A. C. Francisco
Charqueada / SP
10:28h
21.04.2014
Silvio muito linda suas poesias...parabéns!
ResponderExcluirObrigado Suelen. Fico feliz que tenha passado por aqui! Grande abraço.
Excluir