Que saudade das vendinhas,
Que de tudo um pouco tinha.
Atrás de um balcão de madeira
O suficiente para atender a vilinha.
Parecia padrão do lugar:
Havia homem às vezes sério no recinto,
Tantas outras concentrado
E outras vezes sorria o distinto.
- Me vê um pedaço daquele charque;
- Vejo já, antes aproveite a visita...
Compre um pouco deste mate,
sei que é do gosto da dona Benedita.
Neste papo de vendedor e freguês,
Desenrolava-se a venda do dia.
Partia feliz quem comprava,
Feliz ficava, quem vendia.
Para os que olham de fora,
Sintam-se à vontade para entrar.
Este era o lema do homem,
Que felicitava a todos com alegria no olhar.
Silvio A. C. Francisco
Ipeúna / SP
24.06.2014
06:50h
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