sábado, 19 de setembro de 2015

POESIA: O Coitado

Quando não me dão o que quero...
Eu choro, bato o pé e faço beicinho.
Quando não me dão o que eu quero,
Eu fico bravinho. Coitado de mim, "aleijadinho".
Quando não ganho o que quero,
Vou mostrar para outros meu mesquinho poder.
Posso tudo "naquela" que me fortalece,
Que me dá mais que o pão, me enriquece.
Rico do ter, não do ser, como a maioria como eu...
Que quer por querer para mostrar seu "poder".
Quero, logo alcanço?
Tenho, logo existo?
Quero, logo faço... Sem poder fazer, faço!
E se me repreender, a culpa porei em quem me dá.
Sempre me deu!
Por que agora teria eu de mudar?
Não mudo! Assim continuo a ganhar.
Mude se puder, quem sempre me dá!
Silvio A. C. Francisco
Ipeúna / SP
14.09.2015
08:31h.

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