Inacabadas obras armazenadas dependem da forma de criação.
E eu com meus devaneios que teimam em falhar. Falham quando mais preciso deles,
Mas hoje não há mais desespero, sei que trata-se de um dom.
Na verdade, existem obras inacabadas em minha mente barulhenta...
Inacabadas estão, pois não sou metódico, organizado ou perfeccionista.
Pego uma a uma sem sequência na medida que me apetecem,
Isso por que descobri recentemente, que cada obra tem um tempo de produção, umas rápidas outras lentas.
Ainda assim, sento diante de uma tela de computador,
Olho para as obras já iniciadas, releio com cuidado e escrevo centenas de palavras.
Percebo que sem a tal da inspiração, é só transpiração e as páginas ganham perfumaria...
O suprassumo criativo, realmente é lampejo ou momento... É paixão e não amor.
A paixão distribui-se por trechos aqui e ali, rodeada de amor e suor,
Que são o resultado da persistência, traduzidas em letras e frases no contexto.
A culminância não falta, mas por vezes me falha na mente onde usar.
Tudo bem, ainda tenho o ápice em meus delírios, se não o tivesse seria pior.
Acredito que seja assim em qualquer arte,
Em todo lugar, em qualquer parte deste vasto mundo da criação.
Pode ser assim com o escritor solitário, o músico escancarado ou latente,
Com o engenheiro ou arquiteto. É assim com todos que fazem o todo com pequenas partes.
Melhor assim...
Para que o extraordinário apareça o comum deve dar-lhe suporte.
Se não fosse o comum, do extraordinário decretada seria sua morte.
Melhor que haja o comum, para que o especial não tenha fim.
Silvio A. C. Francisco
Charqueada / SP
26.11.2015
12:10h.
Photo by: Silvio A. C. Francisco - Ano de 2015 |
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