terça-feira, 30 de agosto de 2016

POESIA: Erro do Outro e o Erro Meu.

Tanta determinação,
Para provar,
Que o erro do outro é maior,
Então, é merecido condenar.

Normal, justificar nossos erros.
Dizer ao próximo que você não é santo,
Mas não erra como o outro.
Na verdade, todos erramos, e erramos tanto.

Triste, é esta falta de humildade.
Desejamos ainda, sentirmo-nos forte...
Apontamos defeitos dos que nos cercam,
Com dedos duros de morte.

Até quando?
Até quando vamos continuar soberbos?
Será que é só falta de humildade?
Ou haveria de ser também, o medo?

Não é por falta de bons exemplos.
Existem vários deles na literatura,
E tantos outros, surgem diante dos nossos olhos,
No trabalho, em casa e na rua.

O que nos falta... O que nos falta de verdade,
É olhar mais para a realidade e do outro ter compaixão.
Pois quando ele erra, basta lembrar,
Que todos erramos e somos dignos de perdão.

No entanto,
Não sejamos inférteis, solo duro e seco.
Farei a prece para que quando errarmos
Aprendamos com nossos erros.

Com isso, nos tornemos mais sábios,
Menos medíocres e ainda, menos cínicos.
Que de nós floresça a tolerância,
Renovando-se em minutos cíclicos.

Silvio A. C. Francisco
Ipeúna / SP
30.08.2016
09:48h.

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