Poemas, textos e digitadas que tive coragem de postar! APROVEITEM!
sábado, 24 de agosto de 2013
POESIA: DEVANEIO
Em um cantinho do quintal
Sentadinho e quietinho,
Brinca Vitor voltado para o muro
Parecendo preso, solitário e indefeso.
Em um cantinho do quintal
Sentadinho e ileso,
Devaneia Vitor estar em um castelo
Como um príncipe guerreiro.
Levanta ele, todo calmo e sereno
Pegando em uma das mãos um bastão pequeno.
Correr pelo quintal de chão de concreto
É apenas uma corrida para quem não olha de perto.
Mas, Vitor sabe que não pode vacilar
Está agora em meio a uma floresta escura
Que nada lembra a segurança de seu lar.
Golpeia Vitor, golpeia sem cessar.
A mamãe observa recostada na parede
O menino forte correr contente.
Vitor está em outro lugar,
Golpeando o vilão com espadadas potentes.
- Venha Vitor, vamos almoçar.
Neste instante o lúdico mundo se apaga em um piscar
Olha sério o menino para a mamãe a chamar
Em seguida abre um sorriso e salta no ar.
Ele vai em direção à mamãe dando sua mãozinha
Caminham juntos calmamente em direção à cozinha,
Mas Vitor olha mais uma vez para trás
E como um herói, encara o vilão prometendo voltar.
Silvio A C Francisco
Charqueada / SP
11:03h
24.08.2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
POESIA: PARA DENTRO DE SI
Para Dentro de Si:
Todos almejam subir ao monte, olhar de longe e contemplar o belo, viver o auge. Querem sentir os ventos, ver tremular sua bandeira hasteada, cravada no solo recém dominado, ver o inimigo de cima, tremer de emoção com os olhos lacrimejados. A juventude quer os louros, lauréis das lutas, desejam com vontade insana, emocionados, ávidos por uma vitória pura, a apetecida conquista pujante. Mas a juventude parece um cavalo despreparado, anabolizado, olhando-se para ela chegamos a sentir que sua força explode das entranhas, mas quando o tiro seco retumba aos ouvidos e as portinholas se abrem o que vemos é um puro sangue disparar como se fosse sua corrida mais importante e talvez seja mesmo, só que já nos primeiros metros fraqueja. Estremecer e murchar são os últimos fatos. O mais duro é que a derrota não os faz pensar, mas sim esbravejar, apontar culpados e buscar a desculpa que pareça mais convincente. Meras vítimas do imediatismo, não percebem que sucumbirão ao próprio ardor das chamas que acometem seus corpos quando desejam algo e só desejam. Sonhar é preciso, desejar é importante, mas transpirar, trabalhar e afligir-se com a estática é tão importante quanto. Sonho, almejo, me esforço, erro, choro, analiso, esfrio meu corpo, o frio da meticulosidade me domina, então planejo, elaboro e sou novamente tomado pelo calor, o tesão pelo resultado aflora por entre meus músculos, pulsante como deve ser. Eu faço... É doloroso tudo parece rasgar meu corpo, uma troca, às vezes quase injusta, muitas vezes o sonho cobra caro, mas eu pago e depois com o suor ou as lágrimas ou até mesmo ambos pingando o chão eu olho para dentro de mim, mais uma vez sinto ao meu redor o que é ser um vencedor. A sensação está por todo o lado, porque é exalada.
Silvio A C Francisco
Charqueada / SP
14/06/2013.
00:24h
Todos almejam subir ao monte, olhar de longe e contemplar o belo, viver o auge. Querem sentir os ventos, ver tremular sua bandeira hasteada, cravada no solo recém dominado, ver o inimigo de cima, tremer de emoção com os olhos lacrimejados. A juventude quer os louros, lauréis das lutas, desejam com vontade insana, emocionados, ávidos por uma vitória pura, a apetecida conquista pujante. Mas a juventude parece um cavalo despreparado, anabolizado, olhando-se para ela chegamos a sentir que sua força explode das entranhas, mas quando o tiro seco retumba aos ouvidos e as portinholas se abrem o que vemos é um puro sangue disparar como se fosse sua corrida mais importante e talvez seja mesmo, só que já nos primeiros metros fraqueja. Estremecer e murchar são os últimos fatos. O mais duro é que a derrota não os faz pensar, mas sim esbravejar, apontar culpados e buscar a desculpa que pareça mais convincente. Meras vítimas do imediatismo, não percebem que sucumbirão ao próprio ardor das chamas que acometem seus corpos quando desejam algo e só desejam. Sonhar é preciso, desejar é importante, mas transpirar, trabalhar e afligir-se com a estática é tão importante quanto. Sonho, almejo, me esforço, erro, choro, analiso, esfrio meu corpo, o frio da meticulosidade me domina, então planejo, elaboro e sou novamente tomado pelo calor, o tesão pelo resultado aflora por entre meus músculos, pulsante como deve ser. Eu faço... É doloroso tudo parece rasgar meu corpo, uma troca, às vezes quase injusta, muitas vezes o sonho cobra caro, mas eu pago e depois com o suor ou as lágrimas ou até mesmo ambos pingando o chão eu olho para dentro de mim, mais uma vez sinto ao meu redor o que é ser um vencedor. A sensação está por todo o lado, porque é exalada.
Silvio A C Francisco
Charqueada / SP
14/06/2013.
00:24h
segunda-feira, 13 de maio de 2013
POESIA: Na Derrota a Aprendizagem
Me esforcei, empenho e dedicação.
Ao final do percurso parecia tudo em vão.
A queda, o grito, urro de derrotado bicho.
Senti o amargo da derrota. Olhos úmidos de quem chora.
Por quê?
Vi o adversário comemorar.
Por meus olhos passaram todos os momentos...
Aqueles que anteciparam a luta e pareciam trazidos pelo vento,
Chorando descontente desejei o acalento.
Onde errei?
Já no meu recluso templo, parei!
Pensei, ouvi a mim mesmo.
Senti o último resquício do arrependimento.
Já frio era necessário parar e analisar.
Seria esse o sentido da derrota.
Mais calmo, com a adrenalina baixa, percebi:
Quem realmente aprende não é o que na vitória sorri.
Quem realmente aprende?
Posso ensinar por que vivi...
Realmente aprende, o que respeitosamente na derrota retira-se para refletir.
Silvio A C Francisco
Charqueada / SP
10/08/2010.
10:09
Ao final do percurso parecia tudo em vão.
A queda, o grito, urro de derrotado bicho.
Senti o amargo da derrota. Olhos úmidos de quem chora.
Por quê?
Vi o adversário comemorar.
Por meus olhos passaram todos os momentos...
Aqueles que anteciparam a luta e pareciam trazidos pelo vento,
Chorando descontente desejei o acalento.
Onde errei?
Já no meu recluso templo, parei!
Pensei, ouvi a mim mesmo.
Senti o último resquício do arrependimento.
Já frio era necessário parar e analisar.
Seria esse o sentido da derrota.
Mais calmo, com a adrenalina baixa, percebi:
Quem realmente aprende não é o que na vitória sorri.
Quem realmente aprende?
Posso ensinar por que vivi...
Realmente aprende, o que respeitosamente na derrota retira-se para refletir.
Silvio A C Francisco
Charqueada / SP
10/08/2010.
10:09
domingo, 7 de abril de 2013
Curiosidade sobre a poesia: Suor, diferenças e amizade
Hoje, estava pensando em um amigo distante. Neste momento ele está morando em outro país. Fiquei por um curto tempo imaginando como nos tornamos tão amigos a ponto de considerarmos um ao outro como irmão. Logo me veio à cabeça que seria por que temos muito em comum, mas ao me lembrar de um episódio em nossa pré-adolescência, quando jogávamos um futebolzinho na casa de sua avó e por motivos fúteis, discutimos a ponto de eu abandonar o "sagrado" campo de clássicos e mesmo assim no dia seguinte nos tratarmos bem como se aquilo tudo não fosse o mais importante, e realmente não era. O mais importante não era termos os mesmos gostos, acreditarmos nas mesmas coisas ou ideais, torcermos para o mesmo time (E não torcemos, afinal ele é Tricolor Paulista, convicto, e eu Corintiano) ou gostarmos das mesmas músicas, mas sim sermos parceiros e conscientes de que a diferença deve sempre ser respeitada e o respeito se dá a partir de exemplos de civilidade, honestidade e retidão. Aprendi muito com o ocorrido no campinho de futebol, aprendi muito e ainda aprendo com você meu amigo, sua coragem, honestidade e dedicação merecem meu respeito e admiração. Vida longa meu amigo e irmão. Vida plena! Dú, seja um vencedor! O poema: "SUOR, DIFERENÇAS E AMIZADE" é uma celebração a nossa amizade.
POESIA: SUOR, DIFERENÇAS E AMIZADE
No chão verde de grama irregular
Que ocupava parte do terreno,
Um passo vacilante, outros largos, tantos outros curtos e rápidos.
Passei ao lado do parceiro e pedi a bola,
Era agora que eu marcava meu tento,
Mas o passe foi longo,
A bola percorreu a lateral do campo improvisado,
Tocando a calçadinha de concreto que margeava a casinha velha de avó,
Rapidamente foi pega pelo adversário,
Lançada com precisão outro a empurrou para o golzinho.
Feito de calçados sujos era o nosso, formava o gol a ser defendido!
Cabisbaixo e quase tomado pela raiva, me contive.
Fui repor com agilidade a pelota nos pés do meu parceiro,
Errei... Novamente fizeram um gol.
Agora era um punhado para eles, talvez dois para nós,
Inflamou meu instinto de competidor,
Covarde, gritei: - Foi falta! - Sem o menor pudor.
Retrucaram com voz grossa: - Não, foi!
De cabeça baixa mais uma vez, repliquei algo que não me lembro.
Foi o suficiente par desencadear uma discussão,
Dessas que todos falam o que pensam
Defendendo seus interesses,
Vi que perderia também na peleja,
Olhei Daniel esperando uma ajuda, ele nada disse,
Pensei em chamá-lo para a batalha,
Mas vi que se acovardava como eu.
Desfiz metade do golzinho que defendíamos,
Com meus calçados na mão me pus a caminhar em direção ao portão de madeira,
Daniel, logo atrás de mim. Cretino, agora me segue? Logo agora que desistimos.
Fui embora com as orelhas quentes e pernas trêmulas.
Deixei para trás meu melhor amigo,
Ao meu lado, Daniel, dizendo palavras fortes,
Mas na hora errada, concordei para calar sua boca.
Chegando à minha casa dei-me conta da besteira,
Por nada, bobeira. Troquei rusgas com meu irmão de coração.
Mas como a vida é bela,
No outro dia jogávamos mais um clássico no mesmo campo.
Como?
Simples! Sem dizer nada, munido apenas de um sorriso no rosto.
Ele entendeu que era um pedido de perdão!
Silvio A C Francisco
07.04.13 - 22:25 h
Charqueada / SP
Que ocupava parte do terreno,
Um passo vacilante, outros largos, tantos outros curtos e rápidos.
Passei ao lado do parceiro e pedi a bola,
Era agora que eu marcava meu tento,
Mas o passe foi longo,
A bola percorreu a lateral do campo improvisado,
Tocando a calçadinha de concreto que margeava a casinha velha de avó,
Rapidamente foi pega pelo adversário,
Lançada com precisão outro a empurrou para o golzinho.
Feito de calçados sujos era o nosso, formava o gol a ser defendido!
Cabisbaixo e quase tomado pela raiva, me contive.
Fui repor com agilidade a pelota nos pés do meu parceiro,
Errei... Novamente fizeram um gol.
Agora era um punhado para eles, talvez dois para nós,
Inflamou meu instinto de competidor,
Covarde, gritei: - Foi falta! - Sem o menor pudor.
Retrucaram com voz grossa: - Não, foi!
De cabeça baixa mais uma vez, repliquei algo que não me lembro.
Foi o suficiente par desencadear uma discussão,
Dessas que todos falam o que pensam
Defendendo seus interesses,
Vi que perderia também na peleja,
Olhei Daniel esperando uma ajuda, ele nada disse,
Pensei em chamá-lo para a batalha,
Mas vi que se acovardava como eu.
Desfiz metade do golzinho que defendíamos,
Com meus calçados na mão me pus a caminhar em direção ao portão de madeira,
Daniel, logo atrás de mim. Cretino, agora me segue? Logo agora que desistimos.
Fui embora com as orelhas quentes e pernas trêmulas.
Deixei para trás meu melhor amigo,
Ao meu lado, Daniel, dizendo palavras fortes,
Mas na hora errada, concordei para calar sua boca.
Chegando à minha casa dei-me conta da besteira,
Por nada, bobeira. Troquei rusgas com meu irmão de coração.
Mas como a vida é bela,
No outro dia jogávamos mais um clássico no mesmo campo.
Como?
Simples! Sem dizer nada, munido apenas de um sorriso no rosto.
Ele entendeu que era um pedido de perdão!
Silvio A C Francisco
07.04.13 - 22:25 h
Charqueada / SP
POESIA: MORIBUNDO
Caminha moribundo sozinho pelo mundo
Caminha moribundo sozinho pelo mundo
Julgado por pessoas fora tido como vagabundo
Só porque caminhava moribundo pelo mundo
Logo ninguém sabia o motivo de ser recluso
Então caminhava sozinho pelo mundo
Caminha moribundo sozinho pelo mundo
Caminha moribundo sozinho pelo mundo
Diferente andarilho
Ainda que sujo e imundo
Não batia de porta em porta
Só caminhava pelo mundo
Caminha moribundo sozinho pelo mundo
Caminha moribundo sozinho pelo mundo
Só ele sabia o porquê do isolamento profundo
E ao movimentar suas pernas, buscava um reduto
Fugia do passado e procurava um futuro
De nada adiantava, era andarilho confuso
Caminhou moribundo sozinho pelo mundo
Caminhou moribundo
Agora já cansada obriga-se a parada
Não falo das pernas dilaceradas, mas da mente afetada
Deita moribundo o último suspiro no mundo
Ninguém sabia que perdera o amor profundo
Descansa moribundo já não estás sozinho no mundo
Descansa moribundo
Juntou-se ao povo que partira deste mundo
Enterrado em outra cidade como indigente vagabundo
Mas na verdade lá no âmago, no fundo, no fundo
Era apenas doente por ficar sozinho no mundo.
Silvio A C Francisco
Charqueada / SP
16/10/2010.
01:15h
Caminha moribundo sozinho pelo mundo
Julgado por pessoas fora tido como vagabundo
Só porque caminhava moribundo pelo mundo
Logo ninguém sabia o motivo de ser recluso
Então caminhava sozinho pelo mundo
Caminha moribundo sozinho pelo mundo
Caminha moribundo sozinho pelo mundo
Diferente andarilho
Ainda que sujo e imundo
Não batia de porta em porta
Só caminhava pelo mundo
Caminha moribundo sozinho pelo mundo
Caminha moribundo sozinho pelo mundo
Só ele sabia o porquê do isolamento profundo
E ao movimentar suas pernas, buscava um reduto
Fugia do passado e procurava um futuro
De nada adiantava, era andarilho confuso
Caminhou moribundo sozinho pelo mundo
Caminhou moribundo
Agora já cansada obriga-se a parada
Não falo das pernas dilaceradas, mas da mente afetada
Deita moribundo o último suspiro no mundo
Ninguém sabia que perdera o amor profundo
Descansa moribundo já não estás sozinho no mundo
Descansa moribundo
Juntou-se ao povo que partira deste mundo
Enterrado em outra cidade como indigente vagabundo
Mas na verdade lá no âmago, no fundo, no fundo
Era apenas doente por ficar sozinho no mundo.
Silvio A C Francisco
Charqueada / SP
16/10/2010.
01:15h
POESIA: O LEITOR
Devorando e fortalecendo
Devorando e fortalecendo
Vai crescendo, expandindo
Se formando, construindo
Um viajante estático, aprimora-se
Um viajante estático, visita
Um viajante estático, coleciona
Um viajante estático se emociona.
Amedronta-se, afugentado suspira
Encoraja-se, entusiasmado conspira
Emociona-se, embasbacado se retira
Enfim, interage, se envolve e respira
Para quem prova do sabor
e entrega-se com fervor
Fica a riqueza do conhecer
A vontade de sempre ler
Como uma droga que vicia
Requer ser consumida todo dia
Nas mãos um livro, um texto ou o que for
Segue entretendo-se o viciado leitor.
Silvio A C Francisco
Charqueada / SP
08/08/2010.
21:18
Devorando e fortalecendo
Vai crescendo, expandindo
Se formando, construindo
Um viajante estático, aprimora-se
Um viajante estático, visita
Um viajante estático, coleciona
Um viajante estático se emociona.
Amedronta-se, afugentado suspira
Encoraja-se, entusiasmado conspira
Emociona-se, embasbacado se retira
Enfim, interage, se envolve e respira
Para quem prova do sabor
e entrega-se com fervor
Fica a riqueza do conhecer
A vontade de sempre ler
Como uma droga que vicia
Requer ser consumida todo dia
Nas mãos um livro, um texto ou o que for
Segue entretendo-se o viciado leitor.
Silvio A C Francisco
Charqueada / SP
08/08/2010.
21:18
sábado, 6 de abril de 2013
POESIA: ILHA
Somos uma ilha,
Rodeados de incertezas
Somos uma ilha.
Banhados pela insegurança
Somos uma ilha.
Cercados pelos mares dos desejos
Estes que às vezes nos são impostos
Somos uma ilha, com certeza.
Uma ilha em guerra
Bombardeados somos.
São panfletos, imagens, sons e apelos
Somos uma ilha cercada por vidros.
Ás vezes espelhos.
Olhando em volta consumidos por ondas
Desgastamo-nos e diminuímos.
Uma ilha de sorrisos, surpresas... angústia!
Somos uma ilha
Ao sabor da natureza, humana ou não
Uma ilha somos do fio de cabelo ao coração
Ilha de coragem, ilha de perdão.
Mesmo rodeados por tudo
Uma ilha somos
Ainda assim sentimos dor
Alvos fáceis...
Solidão!
Silvio A C Francisco
Charqueada / SP
03/11/2012.
01:06h
Rodeados de incertezas
Somos uma ilha.
Banhados pela insegurança
Somos uma ilha.
Cercados pelos mares dos desejos
Estes que às vezes nos são impostos
Somos uma ilha, com certeza.
Uma ilha em guerra
Bombardeados somos.
São panfletos, imagens, sons e apelos
Somos uma ilha cercada por vidros.
Ás vezes espelhos.
Olhando em volta consumidos por ondas
Desgastamo-nos e diminuímos.
Uma ilha de sorrisos, surpresas... angústia!
Somos uma ilha
Ao sabor da natureza, humana ou não
Uma ilha somos do fio de cabelo ao coração
Ilha de coragem, ilha de perdão.
Mesmo rodeados por tudo
Uma ilha somos
Ainda assim sentimos dor
Alvos fáceis...
Solidão!
Silvio A C Francisco
Charqueada / SP
03/11/2012.
01:06h
POESIA: A INTOLERÁVEL IGNORÂNCIA
Não adianta dizer para quem não nos ouve.
Mesmo assim dizemos.
Não adianta ensinar para quem nada quer aprender.
Mesmo assim ensinamos.
Outrora fomos jovens, ávidos pelo urgente conhecer.
Criticamos o conhecimento pobre do simples repreender.
Confesso, fui derrotado, derrogado, por ser demasiado entusiasmado
Fui corrompido, destruído, diminuído e amordaçado
Muitas vezes, tantas vezes, outras vezes, exilado
Inconformado, inconsistente e intransigente, um coitado.
Pelo Estado, oprimido, reprimido e confundido
Fui convencido, iludido e desmentido.
Restaram apenas, lembranças de um sonho.
Mas o tempo passou, e deixou a pujança delas.
Não é que temos memória curta. Temos memória seletiva.
Mas, a tolerância ao intolerável é aprender a suportar o insuportável?
Talvez, mas a indiferença inaceitável é paralisia perante o inefável:
A fome, a dor, a solidão, o abandono, enfim o desconforto do desconfortável.
Pode ser só um poema?
Pode ser só uma crítica?
Pode ser uma autocrítica?
Pode ser um?
Pode ser uma?
Pode ser...
Deve ser...
...E é...
Paciência demasiada?
Não!
Conhecemos por...
Comodismo, uma falta de vergonha desenfreada.
Silvio A C Francisco
Charqueada / SP
17/07/2010.
02:53 h
Mesmo assim dizemos.
Não adianta ensinar para quem nada quer aprender.
Mesmo assim ensinamos.
Outrora fomos jovens, ávidos pelo urgente conhecer.
Criticamos o conhecimento pobre do simples repreender.
Confesso, fui derrotado, derrogado, por ser demasiado entusiasmado
Fui corrompido, destruído, diminuído e amordaçado
Muitas vezes, tantas vezes, outras vezes, exilado
Inconformado, inconsistente e intransigente, um coitado.
Pelo Estado, oprimido, reprimido e confundido
Fui convencido, iludido e desmentido.
Restaram apenas, lembranças de um sonho.
Mas o tempo passou, e deixou a pujança delas.
Não é que temos memória curta. Temos memória seletiva.
Mas, a tolerância ao intolerável é aprender a suportar o insuportável?
Talvez, mas a indiferença inaceitável é paralisia perante o inefável:
A fome, a dor, a solidão, o abandono, enfim o desconforto do desconfortável.
Pode ser só um poema?
Pode ser só uma crítica?
Pode ser uma autocrítica?
Pode ser um?
Pode ser uma?
Pode ser...
Deve ser...
...E é...
Paciência demasiada?
Não!
Conhecemos por...
Comodismo, uma falta de vergonha desenfreada.
Silvio A C Francisco
Charqueada / SP
17/07/2010.
02:53 h
POESIA: SONHO E MEDO
E logo ali estava o sonho,
Mais a frente eu vi o sol.
Brilhava como nunca
Cegava a todos, menos a mim.
Passos à frente havia o medo
Uma barreira que impunha o fim
Ele sim, quase me cegou.
Mas atrás do medo havia uma estrada.
Seria ela sem fim, não fosse o medo,
Entre ela e mim
O medo era tão físico,
Quase sólido, mas frágil como cetim.
Toquei a barreira,
Primeiro com mãos leves e trêmulas
Senti uma suavidade que ardia
Mas já era tarde para voltar.
Então, decide enfrentar o medo. É assim!
Você atira primeiro com balas de festim
Depois, o rasga com coração disparado,
Como quem recém invade um fortim.
Ontem medo,
Dúvida,
Talvez obstáculo.
Hoje, estímulo pra mim.
Silvio A C Francisco
Charqueada / SP
09:43h
06.04.2013
Mais a frente eu vi o sol.
Brilhava como nunca
Cegava a todos, menos a mim.
Passos à frente havia o medo
Uma barreira que impunha o fim
Ele sim, quase me cegou.
Mas atrás do medo havia uma estrada.
Seria ela sem fim, não fosse o medo,
Entre ela e mim
O medo era tão físico,
Quase sólido, mas frágil como cetim.
Toquei a barreira,
Primeiro com mãos leves e trêmulas
Senti uma suavidade que ardia
Mas já era tarde para voltar.
Então, decide enfrentar o medo. É assim!
Você atira primeiro com balas de festim
Depois, o rasga com coração disparado,
Como quem recém invade um fortim.
Ontem medo,
Dúvida,
Talvez obstáculo.
Hoje, estímulo pra mim.
Silvio A C Francisco
Charqueada / SP
09:43h
06.04.2013
Aqui estou, superando meus medos, inspirando sentidos, testando meus conhecimentos, dando minha "cara" a tapa... Aprendendo!
Olá meus caros!
É com imenso prazer que começo a escrever neste BLOG. Confesso que pensei muito pouco para iniciar este trabalho, sei que vou ter de me esforçar para não desistir no meio, ou até mesmo, no início deste projeto. Neste momento, ao meu lado está minha mais nova alegria: Meu filho Vitor de recém completados 05 meses de vida!
Certamente, este bebê não tem a mínima noção, mas hoje ele é minha maior fonte de coragem e disposição.
Este Blog será sobre meus poemas e mais algumas "digitadas" que me forem impulsionadas por conta de inspiração, alegria e simples vontade, ou seja lá qual outro desejo ou motivo cotidiano.
Missão:
Minha missão aqui, será levar aos leitores (e espero que eles apareçam) um pouco de entretenimento, diversão, momentos íntimos ou coletivos que os façam refletir, que possam sentir prazer ou repulsa e que ainda expressem seus sentimentos após lerem algum texto meu.
Objetivo:
Meu objetivo é evoluir minha escrita, por isso trata-se de um projeto experimental, por assim dizer, já me antecipo nas desculpas por talvez não apresentar sempre o melhor das expressões de minhas inspirações, mas posso garantir que sempre darei o melhor de mim no momento em que escrever algo, lembrando que nem sempre estarei feliz (como neste momento), mas às vezes introspectivo, apaixonado, desiludido, revoltado, inspirado, melancólico, com o maldito ego ferido e (pausa para dar leite ao Vitor) sabe-se lá de que outras formas mais estarei no momento de uma "digitada", mas enfim, isso tudo será ótimo, pois esta miscelânea garantirá diversidade.
Caros Leitores, desejo a vocês a mais rica leitura, se servir leve-a com você e se não servir leve-a também. Abraço a todos!
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