A palavra que se cala,
No peito o coração estala.
Alinham-se corpo e alma,
Instante onde a euforia se instala.
Antenas em sintonia,
Postos frente a frente,
As mãos frias,
Mas os corpos quentes.
Momentos... Tanto os que antecedem,
Quanto os que sucedem.
Mas o desejo encarnado
É algo que não se mede.
Já vi vários: Longos, rápidos, secos e molhados...
Já vi os que são avidamente esperados,
Também vi os que assustam,
Conhecidos como roubados.
Há ternura em alguns,
Tesão em outros tantos,
Há bocas que se encontram secas,
De olhos que estão aos prantos.
Não importam os motivos...
Podem dizer os apaixonados,
Mas até Jesus foi traído,
E através do beijo, delatado.
Bocas que se desejam,
Não cessam... Encontram-se desenfreadas.
Cada um prova do outro,
Seja na forma delicada ou desastrada.
Faz bem para o mundo,
Que seja assim, desse jeito,
Cada um que eleve à boca
Beijando com o que tem no peito.
Silvio A. C. Francisco
Charqueada / SP
14.05.2015
20:34h
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