Seu silêncio acende uma chama,
Que eu gostaria que apagasse.
Bem que me avisaram sobre ti.
E as criações de seus empasses.
Ilusão com as promessas...
Eu sei! Elas não saíram de sua boca.
Foram seus sinais corporais,
Que gritavam com voz rouca.
Ouvi pelos olhos, aos apelos que fizeste.
Desejei com pressa e por instinto!
Meus sentidos? Entorpecidos!
Um pouco das falácias, foram ajudadas pelo vinho tinto.
Bateu-me à porta,
Uma dama de vestido dourado.
Ela entrou em minha morada,
Espalhando seu amarelo por todos os lados.
No começo está tudo bem,
Ganância é apenas ação de ganhar.
Agora, diga-me quem já perdeu...
Não é coisa da vida aprender quando bater, depois de apanhar?
Domar os instintos,
É lutar contra o hostil,
Que você pensa que conhece,
Por isso de início não bate, acaricia com gesto imbecil.
Por que, só depois que você alimentou a fera,
A deixou forte, sedutora e perigosa, é que resolve dominá-la.
Vai ver que é assim que descobrimos nossa força.
E aprendemos que se temos estacas na mão, podemos usá-las.
Agora, se as mãos estão vazias,
Nada impede, que delas você faça sua arma.
Sufoque de vez, o que não merece estar vivo em você,
E deixe o resto exposto para que critiquem ou batam palmas.
Silvio A. C. Francisco
Charqueada / SP
13.12.2015
13:12h
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá, seja bem vindo (a)... Obrigado por acessar o Blog. Sinta-se livre para comentar, criticar ou perguntar o que quiser.