Uma certa inquietação,
Coisa boa ou não,
Sei que por vezes tentaram entender,
Mas esta coisa estranha não se permite facilmente esclarecer.
Quem focou um pouco em um pensamento...
Um tabu, um ato inaceitável.
Uma espécie de: "Vá tomar no cú",
Em um covil de gente "estável".
Foi tido como indelicado, atrevido e ousado...
Aquele que duvida do que a maioria acredita,
É o que aposta no sucesso do improvável,
Enquanto a maioria esperneia e grita.
Uns poucos desordeiros,
Causam desordem ao mundo moldado.
É como num quadro pintado e tomado pelo comum,
Ser a parte que rompe a moldura e vai encontrar a tela ao lado.
Se é para ter um deus e ser ignorante,
Que não haja meu deus ou o seu, sequer por um instante.
Não haja placa de templo querendo ser a que convém.
Que as crenças, sejam acima de tudo, em fazer sempre o bem.
Se for para ter divindade ou divindades,
E não compreender os ensinamentos de amor.
Melhor cada um por si,
Já que a diferença do outro só traz rancor.
Se for para escolher em quem ou em quê acreditar,
Acredite na bondade, paciência e no perdão.
Acredite na caridade e também na gratidão.
Creia que doar é melhor que levar vantagem, estenda a mão.
No final, existindo a divindade ou não,
Seus atos, é que por ti falarão.
Se tiveres mesmo uma alma, um julgamento e uma pena,
Sendo bom, não haverá deus algum que o condene com injusta sentença.
Silvio A. C. Francisco
Charqueada / SP
17.01.2016
20:39h.
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