quarta-feira, 14 de setembro de 2016

POESIA: O Brilho Champanhe

Dias atrás, desisti de alguém,
Que sugava minha vitalidade.
Mesmo ainda jovem,
Eu parecia ter mais idade.

A partir daquele dia,
Nossos bons instantes,
Viraram estrelas no céu.
Querendo recordar, olhava eu, para os pontos cintilantes.

E não é que em outro tempo,
Vislumbrando o céu estrelado,
Me deparei com um brilho mais forte.
Para um passeio no passado, fui levado.

Ainda estava tudo tão nítido dentro de mim.
Bastou o brilho de uma estrela,
Para me deixar saudoso,
Esquecendo das feridas, enlouquecido, desejei vê-la.

Mas algo dentro de mim gritava...
Eram palavras de aviso.
Meu coração, não queria ser enganado,
E a todo o momento me lembrava dos riscos.

Mas o brilho champanhe me deixou enebriado.
Deitei, queria ver melhor aquele ponto luminoso.
E logo me sentia atraído novamente por você.
Já o coração, continuava avisando que era perigoso.

Após muito observar
E estar convencido de que deveria te procurar,
O Sol resolveu nascer,
Fez o brilho champanhe apagar.

Com ele foi-se embora o devaneio.
E tudo mais que fazia me enfeitiçar.
Das estrelas, ponderarei ao olhar, sempre!
Por que descobri, que me lembram seu olhar.

Silvio A. C. Francisco
Ipeúna / SP
14.09.2016
10:04h.

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