Não me convide para a guerra,
Não me convoque só por que tens medo.
Tens medo de andar sozinho.
Tens medo da batalha solitária?
Supere! Deixe-me fora de sua batalha arbitrária!
Não clame por pena em seu caminho,
Continue em pé e cumpra seu destino.
Me chama, pois tens medo da solidão.
Tens medo da corrida de um homem só?
Não faça lamurias, de ti não tenho dó!
Não bradar, nem gritar. Economize suas forças.
As forças que lhe restam, serão necessárias.
Levante suas armas, rompa as amarras.
Tens pavor de ser livre?
Olhe para o alvo, mire e atire!
Não se desespere se o inimigo não cair...
Um tiro pode ser pouco,
Mas seis sopros podem ser muito.
Duvidas de ti mesmo?
Só vence a guerra, quem supera o medo.
Silvio A. C. Francisco
Ipeúna / SP
04.12.14
12:28h.
Poemas, textos e digitadas que tive coragem de postar! APROVEITEM!
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
POESIA: Conversa Entre a Arte e o Artista
- Quem sois aí de costas, virada para o precipício?
- Precipício? Não havia notado, olhava a paisagem que me deixa encantado.
- Quem sois então que carregas consigo este estandarte?
- Sou a força que move o artista, ideia de toda parte, muito prazer: Arte!
- Não digas bobagem, como podes ser, se algo tão sublime não tem forma?
- Sem forma, garanto que não sou, tenho a forma da dor e também do amor...
- Multi forma é o que afirmas ser?
- Entendeste fácil homem de perguntas infinitas por fazer.
- Pois se é arte e multi formas também sois, mostre-se em tela e tinta por favor?
- Sou produto da mente humana, fruto do esforço de um ou de várias partes.
- Quer dizer então que não te fazes por si só, divina arte?
- Já disse, dou flores se me plantarem e me cuidarem, Serei o todo depois que me fizerem as partes.
- Mas, eis que lhe pergunto mais uma coisa: Não tens curiosidade sobre quem a indaga?
- Ora caro amigo, sei bem quem sois, por isso não me preocupo se tens nas mãos flores ou adagas.
- Como podes, se nem me apresentei e tão pouco dei-lhe pistas?
- Pode um homem não entender de todas as artes, mas a Arte, jamais deixará de identificar um bom artista.
Silvio A. C. Francisco
Ipeúna / SP
17.11.2014
12:29h
- Precipício? Não havia notado, olhava a paisagem que me deixa encantado.
- Quem sois então que carregas consigo este estandarte?
- Sou a força que move o artista, ideia de toda parte, muito prazer: Arte!
- Não digas bobagem, como podes ser, se algo tão sublime não tem forma?
- Sem forma, garanto que não sou, tenho a forma da dor e também do amor...
- Multi forma é o que afirmas ser?
- Entendeste fácil homem de perguntas infinitas por fazer.
- Pois se é arte e multi formas também sois, mostre-se em tela e tinta por favor?
- Sou produto da mente humana, fruto do esforço de um ou de várias partes.
- Quer dizer então que não te fazes por si só, divina arte?
- Já disse, dou flores se me plantarem e me cuidarem, Serei o todo depois que me fizerem as partes.
- Mas, eis que lhe pergunto mais uma coisa: Não tens curiosidade sobre quem a indaga?
- Ora caro amigo, sei bem quem sois, por isso não me preocupo se tens nas mãos flores ou adagas.
- Como podes, se nem me apresentei e tão pouco dei-lhe pistas?
- Pode um homem não entender de todas as artes, mas a Arte, jamais deixará de identificar um bom artista.
Silvio A. C. Francisco
Ipeúna / SP
17.11.2014
12:29h
domingo, 26 de outubro de 2014
POESIA: Branco
Da manhã até o início da tarde,
Um dia normal para mim.
Da manhã até o início da tarde,
Tarefas rasgadas ou cumpridas sem fim.
O dia começa mesmo, após o sexto estridente soar de sirene.
Apagar triste das luzes, portas fechadas e portões abraçados por correntes.
Ao passar pela cancela um acenar de despedida que na rotina já é perene.
Acelerar com os vidros abertos para que o vento arraste o que não me deixa contente.
Ao dobrar a esquina adjacente à descida, aprumo em relação às casas conhecidas.
Agora separado por metros do momento que ascende minha alma.
Tocado o botão do controle que abre o portão, vislumbro a cena que deixa a saudade vencida.
Olhos vidrados e corpo branquinho, está amparado pelas mãos protetoras que dão-lhe alguma calma.
Sorri convencido de que chegou o herói.
Por dentro efusivo estou, mal sabe o pequenino, que quem salva-me é ele.
Salva das feridas do dia, também do mal que corrói.
Silenciar do motor quente, menino rompe a mão protetora como quem destrói corrente.
Vem Branco, venha de encontro a mim,
Venha Branco venha, traga seu toque suave de acalanto.
Se és assim alvo, claro e branco como marfim,
É para lembrar da paz. Esta que se completa ao ouvir sua voz de cumprimento que parece um canto.
Silvio A. C. Francisco
Charqueada / SP
26.10.14
14:10h
Um dia normal para mim.
Da manhã até o início da tarde,
Tarefas rasgadas ou cumpridas sem fim.
O dia começa mesmo, após o sexto estridente soar de sirene.
Apagar triste das luzes, portas fechadas e portões abraçados por correntes.
Ao passar pela cancela um acenar de despedida que na rotina já é perene.
Acelerar com os vidros abertos para que o vento arraste o que não me deixa contente.
Ao dobrar a esquina adjacente à descida, aprumo em relação às casas conhecidas.
Agora separado por metros do momento que ascende minha alma.
Tocado o botão do controle que abre o portão, vislumbro a cena que deixa a saudade vencida.
Olhos vidrados e corpo branquinho, está amparado pelas mãos protetoras que dão-lhe alguma calma.
Sorri convencido de que chegou o herói.
Por dentro efusivo estou, mal sabe o pequenino, que quem salva-me é ele.
Salva das feridas do dia, também do mal que corrói.
Silenciar do motor quente, menino rompe a mão protetora como quem destrói corrente.
Vem Branco, venha de encontro a mim,
Venha Branco venha, traga seu toque suave de acalanto.
Se és assim alvo, claro e branco como marfim,
É para lembrar da paz. Esta que se completa ao ouvir sua voz de cumprimento que parece um canto.
Silvio A. C. Francisco
Charqueada / SP
26.10.14
14:10h
quinta-feira, 24 de julho de 2014
POESIA: Vendinha da Esquina
Que saudade das vendinhas,
Que de tudo um pouco tinha.
Atrás de um balcão de madeira
O suficiente para atender a vilinha.
Parecia padrão do lugar:
Havia homem às vezes sério no recinto,
Tantas outras concentrado
E outras vezes sorria o distinto.
- Me vê um pedaço daquele charque;
- Vejo já, antes aproveite a visita...
Compre um pouco deste mate,
sei que é do gosto da dona Benedita.
Neste papo de vendedor e freguês,
Desenrolava-se a venda do dia.
Partia feliz quem comprava,
Feliz ficava, quem vendia.
Para os que olham de fora,
Sintam-se à vontade para entrar.
Este era o lema do homem,
Que felicitava a todos com alegria no olhar.
Silvio A. C. Francisco
Ipeúna / SP
24.06.2014
06:50h
Que de tudo um pouco tinha.
Atrás de um balcão de madeira
O suficiente para atender a vilinha.
Parecia padrão do lugar:
Havia homem às vezes sério no recinto,
Tantas outras concentrado
E outras vezes sorria o distinto.
- Me vê um pedaço daquele charque;
- Vejo já, antes aproveite a visita...
Compre um pouco deste mate,
sei que é do gosto da dona Benedita.
Neste papo de vendedor e freguês,
Desenrolava-se a venda do dia.
Partia feliz quem comprava,
Feliz ficava, quem vendia.
Para os que olham de fora,
Sintam-se à vontade para entrar.
Este era o lema do homem,
Que felicitava a todos com alegria no olhar.
Silvio A. C. Francisco
Ipeúna / SP
24.06.2014
06:50h
sexta-feira, 11 de julho de 2014
POESIA: DECLARAÇÃO PARA DANIELA
Um amor diferenciado,
Presente e persistente.
Presente e persistente.
Sinto ele quando está ao meu lado,
Também o sinto quando estás ausente.
Bem verdade eu afirmo,
Amor delicioso igual a este eu desejo para todos.
Tão bom quando me abraça,
Quando carinhosamente toca em meu rosto.
Suave repousar, assim defino seu beijo em minha face,
Mergulhado em você, desta forma eu me encontro.
Um encanto, um delírio, um suspiro e um afago.
Leva toda a tensão quando me olha por cima do ombro.
Sinto a felicidade tomando conta do meu corpo,
Quando abre o sorriso, todo o velho se renova.
É revigorante seu abraço, ele me conforta de dentro para fora.
Tudo ganha novos ares, como noite de lua nova.
Então amor, eu não posso mais pedir-te nada,
Já me deste tudo que preciso,
Inclusive o fruto da união de nossa alma.
Obrigado por todos os dias, neste vasto paraíso.
Silvio A. C. Francisco
Ipeúna / SP
11.07.2014
12:58h
Tão bom quando me abraça,
Quando carinhosamente toca em meu rosto.
Suave repousar, assim defino seu beijo em minha face,
Mergulhado em você, desta forma eu me encontro.
Um encanto, um delírio, um suspiro e um afago.
Leva toda a tensão quando me olha por cima do ombro.
Sinto a felicidade tomando conta do meu corpo,
Quando abre o sorriso, todo o velho se renova.
É revigorante seu abraço, ele me conforta de dentro para fora.
Tudo ganha novos ares, como noite de lua nova.
Então amor, eu não posso mais pedir-te nada,
Já me deste tudo que preciso,
Inclusive o fruto da união de nossa alma.
Obrigado por todos os dias, neste vasto paraíso.
Silvio A. C. Francisco
Ipeúna / SP
11.07.2014
12:58h
terça-feira, 8 de julho de 2014
POESIA: AUSTERO e FORMOSO
Volumoso e de correnteza furiosa,
Causa espanto aos que olham de sua margem.
Irriga as ciliares frondosas
Que enchem de beleza a paisagem.
Austero, arrasta o que nele cai.
Mas isso não impede que se estenda vara, isca e anzol,
Piedoso, concede alegria ao homem
Que levará peixes para casa, além da lembrança do inesquecível pôr do sol.
Adiante, após a curva estreita e profunda
Fica calmo e caudaloso, mas ainda preenche-nos a retina.
Apresenta nova margem de verdejante grama
Que convida para um repouso, repelindo a maçante rotina.
Sinto tanto quando secam-lhe as quedas d'água,
E no ápice da seca, você mais parece sangrar.
Já no jubilo das cheias, transbordando tuas margens,
Novamente mostras força, desta que me fazes admirar.
Silvio A. C. Francisco
Ipeúna / SP
08.07.2014
12:00h
Causa espanto aos que olham de sua margem.
Irriga as ciliares frondosas
Que enchem de beleza a paisagem.
Austero, arrasta o que nele cai.
Mas isso não impede que se estenda vara, isca e anzol,
Piedoso, concede alegria ao homem
Que levará peixes para casa, além da lembrança do inesquecível pôr do sol.
Adiante, após a curva estreita e profunda
Fica calmo e caudaloso, mas ainda preenche-nos a retina.
Apresenta nova margem de verdejante grama
Que convida para um repouso, repelindo a maçante rotina.
Sinto tanto quando secam-lhe as quedas d'água,
E no ápice da seca, você mais parece sangrar.
Já no jubilo das cheias, transbordando tuas margens,
Novamente mostras força, desta que me fazes admirar.
Silvio A. C. Francisco
Ipeúna / SP
08.07.2014
12:00h
Photo by: Silvio A. C. Francisco - Rio Piracicaba - 16.10.2015 |
domingo, 29 de junho de 2014
POESIA: Ser, Ouvir, Ver, Ler e Estar
Os novos radicais são os ouvintes de funk,
Os Roqueiros, antes radicais, os novos "intelectuais",
Os intelectuais agora são "nerds",
E os antigos "Nerds" viraram Geeks...
Todos mudam,
Mas para os que não mudam,
Mudam-se os termos,
Os termos mudam e muda-se o tempo.
Ser, ouvir, ver, ler e estar,
Para quem se importa
E para os que pouco vão se importar
Viver é cultura e cultura é o que há!
Silvio A. C. Francisco
Charqueada / SP
29.06.2014
16:40h
Os Roqueiros, antes radicais, os novos "intelectuais",
Os intelectuais agora são "nerds",
E os antigos "Nerds" viraram Geeks...
Todos mudam,
Mas para os que não mudam,
Mudam-se os termos,
Os termos mudam e muda-se o tempo.
Ser, ouvir, ver, ler e estar,
Para quem se importa
E para os que pouco vão se importar
Viver é cultura e cultura é o que há!
Silvio A. C. Francisco
Charqueada / SP
29.06.2014
16:40h
quarta-feira, 25 de junho de 2014
TEXTO: MEDO, PARALISIA E DOR...
Das dores que sinto a mais aguda é a que dói na alma. Muitos sabem o que quero dizer, outros tantos nem se eu desenhasse poderiam entender. Sentir a solidão, mesmo quando está rodeado de amigos e familiares não é regalia minha, sei que ocorre o mesmo com tantos outros, de novo digo que não é privilégio, mas sim um mau que toma de assalto, surpresa nas horas mais inoportunas.
Se soubéssemos como livrar nosso ser da tristeza que hora ou outra nos assola, se conhecêssemos a maneira de vencer a morte, não a carnal, mas a mental, resplandeceríamos internamente, iluminando as entranhas e expulsando o escuro e amargo medo que toma posse de nós.
Nos jogaríamos para cima do que definitivamente traria felicidade. Felicidade esta que deveras poderia habitar-nos, não para sempre, pois ninguém é feliz o tempo todo, o nome disso é desespero, mas o suficiente para manter nossas pernas firmes e os pés movendo-se rumo a conquista dos sonhos, o suficiente para manter a memória fresca e incentivar-nos o tempo todo para corrermos atrás do labor que de fato nos faria feliz.
Ponderar demais, este talvez seja o problema. Pesar quanto custaria se falhássemos, pesar quanto custaria se não saísse conforme o planejado. Mas ora! Não seria exatamente o sabor do risco, do erro e do imponderável que faria-nos salivar?
Diante destes impasses posso apenas de momento, desejar forte que a benção Divina nos tome por inteiro, tome a mim e aos demais que sentem o mesmo, e que possamos lutar contra nossa amedrontada mente o mais breve possível. Que consigamos dar um passo após outro deixando para trás o que nos incomoda, que em breve possamos visualizar o prêmio durante a caminhada e que definitivamente todas as amarras se soltem e nos deixem correr livres, rasgando o ar que há de passar por nossos rostos lembrando-nos sempre que estamos definitivamente livres.
Silvio A. C. Francisco
Charqueada / SP
25.06.2014
11:34h
domingo, 1 de junho de 2014
TEXTO: QUEM ERRA DEVE ASSUMIR, QUEM ERRA DEVE APRENDER.
Feliz do homem que erra. Mais feliz ainda o homem que aprende com seus erros. Aquele ser que errando, sofre com sua condição de ignorante, mas arranca de seu sofrimento a aprendizagem, para fortalecer seu corpo, mente e alma. Infeliz daquele que após cometer um erro, aponta um culpado, afim de enganar aos outros e ludibriar a si mesmo, criando falso alívio para sua mente doente e covarde.
Dentro de um ato covarde, sempre está o amargo da falência da alma. Amargor que vai espalhar-se com voracidade capaz de tornar o mais belo sentimento de amor em ódio, a esperança em desencanto e a bondade em iniquidade.
A iniquidade humana pode ser tão forte que um homem sendo conhecido por seu poder de laborar, criar belezas e resolver problemas, pode tornar-se um poço de más vibrações, de hábitos nefastos e proliferador do ódio e da maldade. Este pobre ser, vai aprender a fortificar a inveja, a intolerância e a falsidade. Vai ser lançador de maldições e os bons em sua boca, serão pessoas ruins. Mas enganar-se-a quando pensares que ao proliferar maldade e mentira sobre quem nada tem a ver com seus erros, trará falência ao odiado.
Erga-se homem, mesmo sob seu maior erro, erga-se. Veja que errar é algo que está inerente ao ser pensante. Porém a beleza de errar, não está no fato de que é intrínseco arcar com as consequências de seus erros. A beleza da falha está na possibilidade de aprender e de corrigir-se. Até mesmo os erros que parecem incorrigíveis são passíveis de nos proporcionar oportunidades, sejam elas da reconstrução, de pedir perdão, assumir as consequências ou de aprender a conviver com o peso de seu erro, tornar este peso em um fardo recheado de lembranças que não permitirão que erres a mesma coisa novamente.
Passe adiante sua experiência, não se preocupe com a vergonha, ela é o alerta que sua consciência criou para lembrá-lo de não repetir seu ato. Passe adiante seu testemunho, ele vale como ensinamento de quem viveu e não apenas ouviu falar.
Feliz do homem que erra, feliz do homem que reconhece seu erro, feliz do vivente que perdoa e se perdoa, feliz do ser que não aponta o dedo, mas estende a mão a quem precisa.
Silvio A. C. Francisco
Charqueada / SP.
01/06/2014.
14:07h.
Dentro de um ato covarde, sempre está o amargo da falência da alma. Amargor que vai espalhar-se com voracidade capaz de tornar o mais belo sentimento de amor em ódio, a esperança em desencanto e a bondade em iniquidade.
A iniquidade humana pode ser tão forte que um homem sendo conhecido por seu poder de laborar, criar belezas e resolver problemas, pode tornar-se um poço de más vibrações, de hábitos nefastos e proliferador do ódio e da maldade. Este pobre ser, vai aprender a fortificar a inveja, a intolerância e a falsidade. Vai ser lançador de maldições e os bons em sua boca, serão pessoas ruins. Mas enganar-se-a quando pensares que ao proliferar maldade e mentira sobre quem nada tem a ver com seus erros, trará falência ao odiado.
Erga-se homem, mesmo sob seu maior erro, erga-se. Veja que errar é algo que está inerente ao ser pensante. Porém a beleza de errar, não está no fato de que é intrínseco arcar com as consequências de seus erros. A beleza da falha está na possibilidade de aprender e de corrigir-se. Até mesmo os erros que parecem incorrigíveis são passíveis de nos proporcionar oportunidades, sejam elas da reconstrução, de pedir perdão, assumir as consequências ou de aprender a conviver com o peso de seu erro, tornar este peso em um fardo recheado de lembranças que não permitirão que erres a mesma coisa novamente.
Passe adiante sua experiência, não se preocupe com a vergonha, ela é o alerta que sua consciência criou para lembrá-lo de não repetir seu ato. Passe adiante seu testemunho, ele vale como ensinamento de quem viveu e não apenas ouviu falar.
Feliz do homem que erra, feliz do homem que reconhece seu erro, feliz do vivente que perdoa e se perdoa, feliz do ser que não aponta o dedo, mas estende a mão a quem precisa.
Silvio A. C. Francisco
Charqueada / SP.
01/06/2014.
14:07h.
domingo, 18 de maio de 2014
POESIA: A CASA NA ÁRVORE
Parada lá na árvore
Um piso sobre os galhos.
Tomou forma sobre a forma
Madeira, pregos e retalhos.
Olhando assim sozinha,
Suave cercada de folhas.
Preenche o lugar envolvida,
Por braços de galhos a quem das escolhas
Integrada e vistosa,
Símbolo de pensamentos lúdicos.
Permeou cabeças pequenas,
Cresceu sob expectativa de um público.
Vazia parece paisagem,
Mas em instantes se farta de gente.
Gritos e sorrisos se espalham,
Inundando de sonhos o afável ambiente.
Silvio A. C. Francisco
Charqueada / SP
18/05/2014
11:29h
Um piso sobre os galhos.
Tomou forma sobre a forma
Madeira, pregos e retalhos.
Olhando assim sozinha,
Suave cercada de folhas.
Preenche o lugar envolvida,
Por braços de galhos a quem das escolhas
Integrada e vistosa,
Símbolo de pensamentos lúdicos.
Permeou cabeças pequenas,
Cresceu sob expectativa de um público.
Vazia parece paisagem,
Mas em instantes se farta de gente.
Gritos e sorrisos se espalham,
Inundando de sonhos o afável ambiente.
Silvio A. C. Francisco
Charqueada / SP
18/05/2014
11:29h
Foto By: Aline Agostini
sábado, 3 de maio de 2014
POESIA: AQUELE QUE SEMEIA FARÁ A COLHEITA
Simples semear,
Na vontade que jogas a semente,
Mesmo um dia sem vontade
O fruto colherá.
Simples semear,
Se semeares contra o vento
Suas sementes podem se dispersar.
Há o risco assumido delas não germinar.
Simples semear,
Quem semeia consciente,
Felicita quando a planta brotar.
Ansioso pelo fruto certamente estará.
Simples semear,
Não semeando hoje
Não adianta esperar,
Fruto no amanhã não colherá.
Silvio A. C. Francisco
Charqueada / SP
13:00h
03/05/2014.
Na vontade que jogas a semente,
Mesmo um dia sem vontade
O fruto colherá.
Simples semear,
Se semeares contra o vento
Suas sementes podem se dispersar.
Há o risco assumido delas não germinar.
Simples semear,
Quem semeia consciente,
Felicita quando a planta brotar.
Ansioso pelo fruto certamente estará.
Simples semear,
Não semeando hoje
Não adianta esperar,
Fruto no amanhã não colherá.
Silvio A. C. Francisco
Charqueada / SP
13:00h
03/05/2014.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
POESIA: VESTIMENTAS E OCASIÕES
Vesti-me de ódio e saí para a Guerra.
Subi as calças do rancor,
Apertei os cintos do amor,
Amarrei os cadarços da dor.
Vesti-me de afeto para amar a bela mulher.
Abotoei a camisa da alegria,
Calcei sapatos da simpatia,
Mas deixei de lado o chapéu da revelia.
Vesti-me da libido para acariciar o corpo quente.
Usei a camiseta da sedução,
Calcei meias da paixão.
Não usei suspensórios no coração.
Despi-me da vergonha para conquistar triunfos.
Dorso nu, deixei à amostra os desejos,
Expus o restante sem compaixão e medos,
Desnudo, sutil decisão, escorreu vaidades entre dedos das mãos.
Silvio A. C. Francisco
Charqueada / SP
10:28h
21.04.2014
Subi as calças do rancor,
Apertei os cintos do amor,
Amarrei os cadarços da dor.
Vesti-me de afeto para amar a bela mulher.
Abotoei a camisa da alegria,
Calcei sapatos da simpatia,
Mas deixei de lado o chapéu da revelia.
Vesti-me da libido para acariciar o corpo quente.
Usei a camiseta da sedução,
Calcei meias da paixão.
Não usei suspensórios no coração.
Despi-me da vergonha para conquistar triunfos.
Dorso nu, deixei à amostra os desejos,
Expus o restante sem compaixão e medos,
Desnudo, sutil decisão, escorreu vaidades entre dedos das mãos.
Silvio A. C. Francisco
Charqueada / SP
10:28h
21.04.2014
domingo, 20 de abril de 2014
POESIA: RIOS DA SAUDADE
Das salinas de minha face
Escorrem dois finos veios d'água,
Que se juntam em meu queixo
E gotejam as mágoas.
Os dois rios não disfarçam,
É saudade que se faz estampada.
Não só na face habita a covarde,
Mas o peito ela também invade.
E se a dor do profundo pesar
Insiste em molhar-me o rosto,
No peito seca e arde,
Transformando o que resta em desgosto.
Mas, basta um gesto seu,
Para disparar um alarde.
De meu peito a saudade se parte
Secando o veio d'água e florescendo felicidade.
Silvio A. C. Francisco
Charqueada / SP
00:25h
21.04.2014
Assinar:
Postagens (Atom)